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Treinos de Flexibilidade e de Mobilidade

Calistenia - Flexibilidade e mobilidade

O treino de flexibilidade e o treino de mobilidade são dois tipos de exercícios que se concentram na amplitude de movimento das articulações do corpo, mas têm algumas diferenças importantes.

O treino de flexibilidade se concentra em aumentar a flexibilidade muscular, ou seja, a capacidade de um músculo se esticar ao máximo. Isso é alcançado através de exercícios de alongamento, que podem ser estáticos ou dinâmicos. O treino de flexibilidade é especialmente importante para prevenir lesões musculares e articulares, melhorar a postura e aumentar a amplitude de movimento.

Já o treino de mobilidade é mais focado em melhorar a mobilidade articular, ou seja, a capacidade de uma articulação se mover livremente em sua amplitude de movimento completa. Isso é alcançado através de exercícios que envolvem movimentos controlados, como exercícios de mobilidade articular, exercícios com o peso corporal e treinamento funcional. O treino de mobilidade é especialmente importante para melhorar o desempenho em atividades físicas, reduzir dores nas articulações e melhorar a qualidade de vida em geral.

Em resumo, o treino de flexibilidade se concentra em esticar os músculos, enquanto o treino de mobilidade se concentra em melhorar a capacidade de uma articulação se mover livremente em sua amplitude de movimento completa. Ambos são importantes para a saúde e o bem-estar físico, e podem ser combinados em um programa de exercícios completo.

 

Existem várias referências bibliográficas que explicam as diferenças entre treino de flexibilidade e mobilidade. Aqui estão algumas delas:

  • Behm, D. G., Blazevich, A. J., Kay, A. D., & McHugh, M. (2016). Acute effects of muscle stretching on physical performance, range of motion, and injury incidence in healthy active individuals: A systematic review. Applied Physiology, Nutrition, and Metabolism, 41(1), 1-11.
  • Folland, J. P., & Williams, A. G. (2007). The adaptations to strength training: Morphological and neurological contributions to increased strength. Sports Medicine, 37(2), 145-168.
  • McHugh, M. P., & Cosgrave, C. H. (2010). To stretch or not to stretch: The role of stretching in injury prevention and performance. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, 20(2), 169-181.
  • Pinto, M. D. S., & Wilhelm, E. N. (2014). Mobilidade articular: conceitos e aplicações clínicas. Fisioterapia em Movimento, 27(1), 169-177.
  • Saunders, P. U., Pyne, D. B., & Telford, R. D. (2004). Factors affecting running economy in trained distance runners. Sports Medicine, 34(7), 465-485.

Essas referências podem ajudar a entender melhor as diferenças entre os dois tipos de treinamento e suas aplicações clínicas. No entanto, é importante lembrar que a ciência do treinamento físico está em constante evolução, e novas pesquisas podem surgir para atualizar ou complementar essas informações.

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O Instituto Esfera é um Centro Educacional Multidisciplinar formado por um coletivo de docentes oriundos de diferentes áreas de formação, que compõe o corpo editorial deste blog e a coordenação executiva e pedagógica dos diversos cursos de formação e pós-graduação da instituição.

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